sexta-feira, 14 de março de 2008

Morre fundadora do Movimento dos Focolares


Num clima sereno, de oração e de intensa comoção, Chiara Lubich, fundadora e presidente do movimento dos Focolares, morreu na madrugada desta sexta-feira, 14, aos 88 anos, na sua casa, em Rocca di Papa, perto de Roma.

Já havia sido hospitalizada, no Hospital Gemelli, na capital italiana, em fevereiro para realizar exames, quando teve complicações respiratórias. Nesta quarta-feira, 12, diante da inexistência de reação ao tratamento, os médicos atenderam o desejo expresso pela própria Chiara de voltar para casa junto à comunidade dos Focolares, que também em todo o mundo estava em profunda oração por ela.

Ontem, durante todo o dia, centenas de pessoas – familiares, estreitos colaboradores e os seus filhos espirituais – passaram pelo seu quarto para lhe dar o último adeus, ficando depois em recolhimento na capela contígua, e finalmente rezando, no jardim da casa de Chiara. Uma ininterrupta e contínua procissão. A alguns, Chiara fez um aceno com a cabeça, apesar da extrema debilidade.

Continuam a chegar, de todas as partes do mundo, mensagens de participação e de plena comunhão por parte de alguns líderes religiosos, políticos, académicos e civis, e de muita gente do “seu” povo.

O funeral será na próxima terça-feira, 18, às 15h (horário de Lisboa), na Basílica Papal de São Paulo fora de muros, em Roma.

Fonte: Agência Eccclesia.

“Os saborosos frutos da alma mortificada”

Estes são os saborosos frutos da alma mortificada: compreensão e transigência para as misérias alheias; intransigência para as próprias. (Caminho, 198)

Penitência é tratar sempre com a máxima caridade os outros, começando pelos da tua própria casa. É atender com a maior delicadeza os que sofrem, os doentes, os que padecem. É responder com paciência aos maçantes e inoportunos. É interromper ou modificar os programas pessoais, quando as circunstâncias - sobretudo os interesses bons e justos dos outros - assim o requerem.

A penitência consiste em suportar com bom humor as mil pequenas contrariedades da jornada; em não abandonares a tua ocupação, ainda que de momento te tenha passado o gosto com que a começaste; em comer com agradecimento o que nos servem, sem importunar ninguém com caprichos. (Amigos de Deus, n. 138)

São Josemaria Escrivá.